A Biblioteca General Osório, um dos patrimônios históricos de Ilhéus, está passando por reformas. Mas não pela Prefeitura, como seria o correto. Quem está conduzindo a obra é o vereador Vinícius Alcântara, levantando uma série de questionamentos sobre a legalidade dessa intervenção.
VEREADOR OU PREFEITO? QUEM DEVERIA FAZER ESSA OBRA?
🔹 O papel do vereador é legislar e fiscalizar. Desde quando ele pode executar obras públicas?
🔹 Se um vereador está assumindo essa função, significa que o prefeito Valderico Júnior foi incapaz de resolver a situação?
🔹 Para reformar um patrimônio público, não seria necessário um alvará da própria Prefeitura?
🔹 O CREA-BA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia) está ciente dessa obra? Existe um engenheiro responsável?
Além disso, uma denúncia do vereador Tandick Resende traz mais um ingrediente polêmico: Vinícius Alcântara estaria pedindo PIX para a reforma, através da sua ONG "GAP" (Grupo Amigos da Praia).
🔸 Como está sendo feita a transparência dessas arrecadações?
🔸 Quais garantias existem de que esses valores estão sendo corretamente utilizados?
🔸 Qualquer cidadão, vereador ou empresa pode simplesmente adotar um patrimônio público e decidir reformá-lo por conta própria?
E SE OCORRER UM ACIDENTE? QUEM SE RESPONSABILIZA?
Sem a devida fiscalização e regulamentação, essa obra pode representar um risco à estrutura do prédio e à segurança de trabalhadores e da população. Se um acidente acontecer, quem será responsabilizado? O vereador? A ONG? A Prefeitura?
Ilhéus merece respeito! A população precisa estar atenta a essas movimentações, pois a cidade tem leis, regras e órgãos responsáveis por cuidar do que é público. Até que ponto esse tipo de atitude pode se tornar um precedente perigoso?