ILHÉUS: JUSTIÇA OBRIGA RÁDIO DE VALDERICO JÚNIOR A CONCEDER DIREITO DE RESPOSTA A ADÉLIA POR OFENSA POLÍTICA.

Sentença do juiz, comprova que locutor da Rádio Gabriela ataca a honra de Adélia com mentira e calúnias

O juiz Gustavo Henrique Almeida Lyra, da 25ª Zona Eleitoral de Ilhéus, determinou nesta quinta-feira (26) que a Rádio Gabriela FM, de propriedade do candidato a prefeito Valderico Reis (União Brasil), conceda direito de resposta à candidata a prefeita Adélia Pinheiro (PT – 13). De acordo com a decisão judicial, Adélia comprovou que foi alvo de ataques com informações falsas divulgadas pelo locutor Marinho Santos, funcionário de Valderico, no programa Tropa de Elite.

Em nota, Adélia comentou sobre a decisão. “A Justiça restabelece a verdade sobre minha trajetória de mais de 30 anos na vida pública, com serviços prestados à nossa população, como professora, médica, reitora da Universidade Estadual de Santa Cruz, secretária de Estado e, agora, candidata a prefeita de Ilhéus, minha terra amada”, declarou a candidata.

Entre as acusações feitas no programa, o locutor chegou a chamar Adélia de “professora que nunca lecionou” e “médica que nunca medicou”. Além disso, foram utilizados termos ofensivos, como “mequetrefe” e “parasita”, em uma tentativa de desqualificar sua candidatura e questionar sua capacidade.

Adélia também destacou o uso político e indevido de uma concessão pública de rádio, apontando que tal prática não poderia ficar sem punição. “Ninguém pode cometer tanta violência política sem ser responsabilizado. Todos os dias, o candidato utiliza a rádio e seus funcionários para espalhar mentiras sobre mim, enquanto entrevista bajuladores”, criticou a candidata.

A candidata do PT ainda relembrou que as atitudes de Valderico Filho são reflexo de práticas antigas da política coronelista, frequentemente associadas ao pai do candidato, Valderico Reis, ex-prefeito de Ilhéus, cassado por improbidade administrativa e condenado por corrupção. “Agora, Valderico Filho quer repetir essa história, mas os tempos são outros, e Ilhéus não aceita mais isso”, concluiu Adélia.

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